Curiosidades sobre 10 sambistas


1. Adoniran Barbosa
João Rubinato era o verdadeiro nome de Adoniran Barbosa. Em sua certidão, constava que seu nascimento havia sido em 1910. Trata-se de uma falsificação, feita para que ele pudesse trabalhar mais cedo, em uma metalúrgica. Em 1935, João virou Adoniran. O nome artístico veio de um personagem que João apresentava na rádio. Com o sucesso de Adoniran Barbosa, todos começaram a chamá-lo assim. Pegou Adoniran de um amigo querido, e o Barbosa foi homenagem ao cantor Luís Barbosa.

2. Ary Barroso
Depois que ficou órfão, aos 7 anos, Ary Barroso foi criado por uma tia-avó, que queria torná-lo pianista de concerto ou padre. Por isso, o obrigava a estudar 3 horas de piano por dia. Como sabia que era um bom compositor, Ary Barroso não hesitava em mudar a letra de canções compostas por outros artistas. Fez assim com "Na Virada da Montanha", de Lamartine Babo. O resultado foi o sucesso "No Rancho Fundo".

3. Ataulfo Alves
Ataulfo recebeu o apelido de "General do Samba". "Ai que saudades da Amélia", seu maior sucesso, foi feito em parceria com Mário Lago. Amélia, a musa inspiradora, seria uma antiga lavadeira que trabalhava com a família de um irmão de Aracy de Almeida.

4. Cartola
Angenor de Oliveira ganhou o apelido de "Cartola" dos amigos de obra, quando trabalhava como pedreiro. Para não sujar o cabelo de cimento, ele usava um chapéu coco. Cartola só descobriu que seu nome era Angenor e não Agenor em 1965, quando assinou os papéis de seu casamento com Dona Zica. Ela foi a inspiração da clássica "As Rosas Não Falam". O artista trabalhava como lavador de carros quando foi redescoberto pela mídia, em 1956, aos 48 anos. Passou cerca de 20 anos no esquecimento depois de ter sido revelado como compositor. Gravou seu primeiro disco solo aos 65 anos.

5. Clara Nunes
A sambista ficou famosa por cantar temas do candomblé, sua religião. Clara Nunes sofreu um choque anafilático durante uma anestesia geral aplicada para a realização de cirurgia de remoção de varizes. Ela passou 28 dias hospitalizada, mas não resistiu e morreu em abril de 1983.

6. Dona Ivone Lara
Em 1965, Dona Ivone Lara consagrou-se como a primeira mulher a compor um samba-enredo: o clássico "Os Cinco Bailes da História do Rio", parceria com Silas de Oliveira. A escola foi vice-campeã.

7. Ismael Silva
Foi Ismael Silva que inventou a expressão "escola de samba", em 1928, quando fundou a Deixa Falar, primeira escola de samba da história. O nome é uma referência à Escola Normal do bairro do Estácio de Sá, no Rio de Janeiro, onde os sambistas se reuniam.

8. Noel Rosa
Noel de Medeiros Rosa nasceu em 11 de dezembro de 1910, em Vila Isabel, bairro do Rio de Janeiro (RJ). O médico Graça Mello, que fez o parto da mãe de Noel Rosa, foi o mesmo que fez Tom Jobim nascer 17 anos depois. Como o parto foi difícil, o médico usou fórceps e acabou afundando o maxilar do recém-nascido Noel. Por causa disso, ele sempre teve dificuldade em mastigar. Na escola, foi apelidado de Queixinho. O músico compôs ao longo de sua carreira 259 canções.

9. Seu Jorge
Jorge Mário da Silva é primo do sambista Dudu Nobre. Ganhou o apelido Seu Jorge do músico Marcelo Yuka, ex-integrante do grupo O Rappa, por causa da voz grave com que atendia o telefone.

10. Zeca Pagodinho
Jessé Gomes da Silva Filho ganhou o apelido de "Séca", que logo virou Zeca. O "Pagodinho" veio por conta dos desfiles do bloco Boêmios do Irajá. Este era o nome da ala que sua família tinha no grupo.

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