Homem afirmava ser Deus e mantinha mulheres prisioneiras


O caso que aconteceu no Brixton, em Londres, chamou atenção de muitas pessoas no mundo, um homem manteve algumas mulheres presas em seu apartamento por mais de trinta anos, alegando que era Deus e obrigava as reféns a servi-lo.

As mulheres Rosie de 34 anos, Josie de 57 anos e Aisha de 69 anos viveram um grande pesadelo durante anos, Balakrishan manteve as reféns sob ameaças de morte. Ele fazia uma espécie de lavagem cerebral com as mulheres e afirmava que era #deus, não permitindo que elas saíssem do apartamento por nada.

Rosie, a mais nova da casa, passou a vida inteira no apartamento sem nunca ter visto a rua. Existem suspeitas de que Rosie é filha de Balakrishan, sua mãe era uma prisioneira do homem e mantinha relações sexuais com ele.

Após denuncias, a polícia passou investigar a rotina de Balakrishan e descobriu que havia pessoas presas em seu apartamento. Resolveu então destruir o cativeiro e liberar as vítimas.

Em um momento que o homem não estava em casa, a polícia arrombou a porta e de repente Rosie e Josie fugiram sem entender nada, as mulheres correram assustadas, a dificuldade que elas tinham para andar no meio da rua era impressionante, estava nítido que aquelas mulheres nunca saíram de casa. Quando a polícia entrou no apartamento viu mais uma #Mulher, a senhora Aisha, que estava visivelmente abatida e sem forças. As mulheres foram encaminhadas para um hospital e vão se recuperar em uma instituição para apoio a pessoas que sofrem abusos.

De acordo com o policial responsável pelo caso, as mulheres acreditavam que o homem tinha uma espécie de poder e faziam tudo o que ele e sua esposa Chandra mandavam, apenas por medo de morrer. Ainda de acordo com o policial, o homem e sua esposa nunca trabalharam e viviam explorando as mulheres presas. Ao longo dos anos, eles fizeram mais de cem pessoas escravas dentro de sua casa.

Balakrishan, de 77 anos, é um indiano criado na Ásia, que quando adulto mudou-se para o Reino Unido para estudar, mas depois de alguns anos resolveu abandonar os estudos para se dedicar a sua estranha instituição dos Trabalhadores do Pensamento Marxista-Leninista-Mao Tsetung. Balakrishan costumava dizer que sua instituição era um partido revolucionário mundial composto por chineses, que levava o slogan “o presidente da China é nosso presidente, o caminho da China é o nosso”.